Chamada Dossiê 2020.2

Vozes subalternizadas e discursos periféricos




Profa.  Aline de Almeida Rodrigues (UFRJ/UCP)
Profa. Deise Ferreira Viana de Castro (PUC-Rio/UCP)

Historicamente, mulheres, negros, homossexuais e indígenas foram marginalizados e, sistematicamente, silenciados. Gayatri C. Spivak (1995), ao questionar as possibilidades de fala dos grupos excluídos socialmente, descreve as tribulações que envolvem a luta pelo direito à voz em sistemas opressivos. Nesse sentido, em meio às efervescências sociais que marcam as primeiras décadas do século XXI, convidamos os pesquisadorxs de estudos literários, da linguagem e das ciências humanas em geral a compartilharem os textos originais e inéditos neste dossiê sobre as diversas vozes abarcadas no grupo dos periféricos, marginalizados e subalternizados. Discursos tantas vezes apagados e ignorados, mas nunca silenciados.

Prazo de envio: 31 de outubro de 2020



Prorrogado o prazo de recebimento de artigos para 28/02/2020. A revista aceita artigos gerais de fluxo contínuo!

Dossiê:
Arte e política na América Latina




A América Latina produziu importantes artistas e criou uma identidade particular na cultura mundial.
Eduardo Subirats questiona o enquadramento dominante na historiografia da arte que colocou o muralismo mexicano, o movimento modernista brasileiro e outras expressões artísticas do continente dentro de um limite regional e nacionalista, particularmente após a Segunda Guerra, retirando qualquer aspecto universal desses movimentos.

(…) A terceira categoria que distingue os movimentos artísticos, literários e arquitetônicos do século XX na América Latina é a sua integração das memórias culturais e populares, e é assim mesmo a defesa de suas dimensões universais e modernas. De Macunaíma de Mario de Andrade aos afrescos do templo de Chapingo de Diego Rivera, segue uma linha contínua de recuperação de conhecimentos, de crenças e de mitos que o processo colonial e seus diversos porta-vozes pretendiam semi-extintos. Sua bandeira não é a ruptura com a memória. É a integração do passado no projeto de um futuro através  do ato criador do novo. (SUBIRATS, Eduardo. El muralismo mexicano. Mito y esclarecimento, México: FCE, 2018)


Esse dossiê tem como objetivo agrupar trabalhos originais e inéditos que valorizem as expressões artísticas latino-americanas, desde os aspectos particulares e universais das obras, sua relação com a política e revisitem a imensa produção artística do continente, parte de nossa história política e da história das artes no mundo.

Prof. Dr. Alfredo Nava (UFSJ)
Prof. Dr. Felipe Deveza (Pós-doutorando PPGH-UFF)

O prazo para submissão de artigos para o dossiê " Movimento muralista, identidade nacional e expressões artísticas na América Latina" a ser publicado no primeiro semestre de 2020 foi prorrogado para 28/02/2020.  Os artigos devem ser enviados para a revista, de acordo com as regras estipuladas na seção "Normas para Submissão". A revista aceita artigos gerais em fluxo contínuo.




Chamada de artigos para o dossiê: Arte e política na América Latina.



Chamada de artigos aberta para o Dossiê: Educação Popular no Brasil Contemporâneo.




No Brasil contemporâneo assistimos, cotidianamente, uma crise que lentamente foi se instaurando. Esta plural crise, que afetou as mais variadas instituições nacionais, reafirmou uma série de estruturas de desigualdades sociais, políticas e econômicas. A educação, tomada anteriormente como possibilidade de estabilidade também entrou, significativas vezes, em desencantamento social. Em certa medida, este fenômeno também ocorreu devido a um afastamento entre a prática educacional e a vivência social experimentada. Nesta perspectiva, a educação popular não foi levada à prática com a mesma intensidade com a qual foi tantas vezes defendida - e quando foi, atendeu profundos interesses econômicos específicos. Assim, este dossiê busca analisar as possibilidades de se pensar a educação popular no Brasil contemporâneo em suas mais variadas possibilidades: seu histórico, sua vinculação com o poder e com as culturas nacionais, as políticas públicas, o estabelecimento de currículos, a formação de professores, as estruturas institucionais, as possibilidades metodológicas são, assim, apenas alguns temas possíveis de análise.

 
Profa. Dra. Fabiana Eckhardt (UCP)

Prof. Dr. Carlos Eduardo Rebuá (UFPB)

Prof. Dr. Leandro Couto Carreira Ricon (UCP)

 
O prazo para submissão de artigos para o dossiê "EDUCAÇÃO POPULAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO" a ser publicado no primeiro semestre de 2019 é até 15 de dezembro de 2018. Os artigos devem ser enviados para a revista, de acordo com as regras estipuladas na seção "Normas para Submissão". A revista aceita artigos gerais em fluxo contínuo.

Prorrogação do prazo de envio de artigos para o Dossiê: Do corpo da política à política dos corpos: Gênero, sexualidade e esfera pública em embates e (des) encontros.

Dossiê: Do corpo da política à política dos corpos: Gênero, sexualidade e esfera pública em embates e (des) encontros. 
Profa. Dra. Alcilene Cavalcante – Universidade Federal de Goiás – UFG
Prof. Dr. Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
 
Lembrando que estamos aceitando também artigos livres!

Vol. 4 Nº 8, Jul.-Dez.2017

Vol. 4 Nº 8, Jul.-Dez.2017




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Chamada de Artigos Aberta para o 'Dossiê: Do corpo da política à política dos corpos: Gênero, sexualidade e esfera pública em embates e (des) encontros'

Dossiê: Do corpo da política à política dos corpos: Gênero, sexualidade e esfera pública em embates e (des) encontros. 

Desde os anos de 1960, práticas e identidades sexuais e de gênero tomam lugar na agenda pública de diferentes países, em maior ou menor grau, de acordo com as configurações políticas neles estabelecidas. Além disso, constituem temas de representação de diferentes artefatos culturais, que, por essa razão, tornaram-se alvo de crítica – quando não de interdição.
Na esteira das elaborações foucaultianas, estudos sustentam que a sexualidade não se restringe ao aspecto pessoal, mas é social e política, além de “aprendida” e passível de ressignificação ao longo da vida de diferentes sujeitos. Implica identidade, escolhas, práticas, representações, que esbarram, costumeiramente, em questões culturais, morais e religiosas. Esse tema permite, dentre outras coisas, remontar o alcance da moral religiosa em sociedades e, ainda, como essa esfera têm influenciado as políticas, mesmo em Estados autodenominados laicos, relativas aos direitos individuais, em especial sobre os modos de se vivenciar o gênero e a sexualidade.
Estudos no âmbito da disciplina História têm apurado, na última década, a invisibilidade de abordagens relativas às sexualidades na historiografia brasileira, mesmo reconhecendo a circulação de alguns trabalhos esparsos sobre o tema. A naturalização da cis-heteronormatividade, como um discurso hegemônico, engendrada na própria produção de conhecimento histórico, constitui uma das hipóteses plausíveis para se explicar tal aspecto.
A proposta deste dossiê consiste, portanto, em reunir trabalhos que abordem gênero e/ou sexualidades relacionadas às questões políticas (por sua vez conectadas às questões religiosas, morais e culturais em geral), e assim, colaborar para a reflexão dessa relação que remete às tradições e às disputas de poder. Esse dossiê acolhe contribuições de todas as áreas das Ciências Sociais e Humanas. 

Profa. Dra. Alcilene Cavalcante – Universidade Federal de Goiás – UFG
Prof. Dr. Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC


Prazo para o envio de artigos: até 10 de maio de 2018.